terça-feira, 21 de junho de 2011

Se conquistas alguém apenas para teres uma pessoa em tua posse, és mulherengo. Se não divides algo, és egoísta. Se não queres contar um segredo, és anti-social. Se não dizes olá, és mal-educado. Se te arranjas no reflexo de um carro, és queque. Se sorris o tempo todo, és demasiado feliz. Se te preocupas com alguém, és chato. Se és brincalhão, és insuportável. Se estás sempre a falar, és uma melga. Se precisas de um ombro amigo, és carente. Se choras porque alguma coisa não correu bem, és lamechas. Se recusas-te a fazer algo porque realmente não queres, és medroso. Se usas uma camiseta rosa e és rapaz ou se és rapariga e usas uns calções largos , és gay.  Se vais para casa a horas como a tua mãe te mandou, és betinho. Se és expulso da sala porque não fazes nada, és rebelde. Se usas roupas dos anos 70’s,  és moderno, mas se usas roupa que esteve na moda o mês passado, és desactualizado. Se o teu ténis for da Nike, as tuas calças da Salsa e a tua camisola da Pull and Bear, és fashion, mas se alguma delas não tiver marca específica,  és pobre. Se ouves as músicas que ninguém houve, és estranho. Se és alto e magro ou baixo e gordo, és desproporcional. Se estás perdidamente apaixonado por alguém, és um condenado. Se não gostas de ninguém porque ninguém faz o teu género, és um mau-amado. Se passas o dia todo no computador ou a ver televisão, és preguiçoso. Se estás sempre no telemóvel, és viciado, mas se nem sequer o tens, és completamente atrasado. E afinal, quando somos nós mesmos?

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